Archive for ‘Paulistão 2012’

06/05/2012

Neymar na história. Mas modificando-a

“Ele vai fazer história” – foi o que pensei antes de falar para meu pai durante o jogo primo das finais do campeonato paulista. “Ele já está fazendo” – meu pai respondeu.

E corrigiu-me.

Neymar está na história, por, mais que tudo, fazê-la nova. Dos tempos épicos de Pelé, já sabemos as mágicas. Mas o que os santistas vivem no momento é algo não tão épico quanto ver o ‘maior da história’ jogar bola, e sim algo simplesmente épico. Cá não existe compreensão para comparação. Neymar já é histórico.

A recuperação da hegemonia santista no estadual voltou mais brilhante e eficaz do que a da era Luxemburgo nos anos de 2006 e 2007 permitia pensar. Hoje, o time encanta-nos. E não dá brecha. Naquele tempo, o São Paulo ainda incomodara um pouco na liderança, no primeiro ano de supremacia. Nos tempos de hoje, o time que mais incomodou foi o Santo André, nas finais acirradas de 2010.

Pois, ano passado, os corintianos não foram páreo. Uma vitória seca, branda, e emblemática, também, para levar o bi. O tri encaminhou-se hoje.

Os 3 a 0 de hoje não remetem especificamente à genialidade de Neymar, que surgira no jogo passado do Paulistão, porém, sim, remetem ao time que o Santos possui, que constroi vitórias significativas de forma efetiva. Óbvio que há o agregado dos talentos Neymar e Ganso.

Esses, aliás, que não deixaram de ser protagonistas no enredo do jogo.

Porém, mais que tudo, o que a vitória de hoje significa, mesmo que signifique um prático e merecido primeiro título de centenário ao Santos, significa também a colocação de Neymar em outro estágio na sua carreira no Santos. Isso era de se esperar. Mas os 104 gols são louváveis, e os transformam no maior artilheiro do período sem Pelé.

Ou seja, Neymar não ‘vai fazer história’ – a Copa de 2014 é secundário aqui -, e sim, já a faz. E a modifica.

Bem como meu pai disse.

Por: Felipe Saturnino

30/04/2012

O primeiro hat trick de Neymar num clássico. Azar do São Paulo

A equipe de Leão perseverou – não por inteiro no embate: o golpe de misericórdia competiu a Neymar, assim como os outros três tentos do visitante no Cícero Pompeu. Mais uma atuação ‘world class’ da figura mor do futebol nacional na contemporaneidade.

Interessantemente, o técnico do maior time das três cores de São Paulo pontuou Cícero na titularidade da única posição restante do meio-de-campo, e o preferiu a Fernandinho. A opção, como todas, apresentava um ponto e um contraponto, muito objetivos: com sua entrada, a equipe acumulava toque mais qualificado, e tocaria horizontalmente a bola – diferentemente de Fernandinho, que avançaria com sua velocidade pelo campo, distribuindo menos o jogo. O canhoto camisa 16 fazia do São Paulo a semelhança do Santos: dois 4-3-1-2s, ou até mesmo dois 4-2-3-1s tortos, falsos – atente para a ilustração.

Cícero foi importante para a dinâmica meio-campista do São Paulo apesar da derrota e fez do time um 4-3-1-2/4-2-3-1

E não, os motivos da derrota são-paulina foram os menos táticos possíveis. Foi, pois, o talento do garoto de seus 20 anos, número 11 dos praianos, que decretou a derrota.

Aliás, isto é uma meia verdade: Paulo Miranda auxiliou os visitantes na empreitada. E muito. Na primeira bola defensiva do jogo, um erro total e confusão trouxeram o primeiro golpe à cara do time são-paulino: penal que foi convertido com segurança por Neymar – e será que ele pensou em Lio e Cristiano ao bater este? O zagueiro, que já não é tão confiável quanto parece, contrastando com o bem mais qualificado e seguro Rodolpho, errou mais uma vez, no tento seguinte. Contudo, desta vez, Piris não concedeu a cobertura que tanto Neymar necessita para ser contido. O lateral paraguaio, que teve no jogo um inferno a ser resolvido – que não foi -, estava na outra ponta de jogo, lado esquerdo, e apenas olhou Ganso que deu um belo passe para Neymar marcar o seu. Não deu outra.

Por tudo, o São Paulo, de forma prática, começou o seu desafio de vencer o Santos pela primeira vez neste formato de Paulistão – já que fora eliminado nas duas edições anteriores pelos alvinegros praianos, e em 2009 sucumbiram ao Corithians – perdendo. O penal de Neymar foi muito, muito cedo. Um erro. Grave.

Mas Neymar também era fatal. Mais do que o usual.

Os tricolores permaneceram na pressão, perseveraram o possível, e ainda marcaram com Willian José na segunda etapa, possuindo tempo para uma reação – no mínimo uns 20 minutos para tal feito. Casemiro apareceu, o time tocou mais a bola, rodou mais o jogo. Lucas partiu para as bolas – como é do feitio. Neste ponto, Leão já havia modificado a estrutura tática: de 4-3-1-2 – ou um ‘fake’ 4-2-3-1 – para lídimo 4-2-3-1. Jadson não está confiante. Ainda não. A opção por Fernandinho foi aceitável, e aceita.

E Dênis aceitou Neymar.

Na bola traiçoeira, na mínima deixada de espaço, o santista percebeu e arrematou: Dênis falhou – frango na certa. Deleite dos santistas – não era para menos. Neymar conseguia um feito inédito: seu primeiro hat-trick na história de um clássico. E 102 gols com a camisa do Santos.

E Piris levantou Neymar.

Mas o lance foi ‘cômico’: Neymar provoca, faz o drible por fazê-lo, sem traçar objetividade, e Piris faz falta – porém, ainda toca na bola. Neymar foi rodado em campo. Mas decerto ficou satisfeito com mais uma atuação cheia de brilho.

Ao São Paulo, que tentara agredir o jogo inteiro a equipe santista, o baque foi forte. O time não conseguiu mais ter força ao ir avante. Talvez ainda não seja o momento deste novo tricolor figurar na galeria dos campeões nos anos 2010s. A pena para eles é que a culpa foi toda de Neymar. E sua dependência no Santos é evidente, ainda que não protagonize nenhum defeito ao ter isso.

Afinal, depender de craques é mais do que natural. Por mais que sejam prodígios, se sabem lidar com a responsabilidade, conseguem fazer mágica. Provavelmente, se não fosse por Neymar, o São Paulo teria vencido. A equipe agrediu em grandíssima parte do entrave. Mas azar dela que Neymar estava à beira de seu hat trick. O primeiro em jogos clássicos.

Neymar - a foto não é tão boa (particularmente), mas vale a dança pelo 102º

Por: Felipe Saturnino

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27/03/2012

“Metamorfose”

O São Paulo conseguiu a liderança na rodada-chave para fugir do Corinthians. Sim, fugir; de fato, a palavra é esta mesma. E o senso é o comum. A equipe dos ares de Cícero Pompeu de Toledo necessita ‘escapar’ dos autores da já ‘extensa’ freguesia – apesar de ter acabado, ela continua.

Mudança no posicionamento praticamente não afeta Lucas

E ela continua por esse bloqueio psicológico que impede os tricolores de se medirem, de igual para igual, com a equipe alvinegra. Oras, a pilha antecede o próprio clássico. Complementa o ardor na raiz dos nervos que se dá naturalmente ao atuar no – talvez – maior clássico de SP. Mas fica óbvio que Corinthians e Palmeiras ainda causam estrago – sem querer fazer conexão com o literal estrago causado pela Mancha e a Gaviões.

O time são-paulino conseguiu escapar no ano passado, também, dessa ameaça. Não conseguiu passar do Santos, porém. Esta situação é mais confortável do que enfrentar os atuais campeões brasileiros. O ‘mental’ são-paulino deve ficar mais livre da pilha. E como o jogo diante do Santos seria no Morumbi – na possível semifinal -, e em confronto único, as chances crescem.

Pois, também, o time de Leão vai se moldando. Apesar de não ter feito progressos ainda tão significativos, o técnico adotou um padrão, e o definiu bem. Agora é adequar os jogadores a esse molde. E Lucas tem feito apresentações mais seguras, na legítima ponta-direita que vem compondo pelo São Paulo. Uma mudança não só tão voltada somente à pura tática, mas à sua postura. Ele modificou-se. Refletiu. Nem que tenha sido um pouquinho, e sua ‘metamorfose’ seja ainda, invariavelmente, tímida, como sua figura fora de campo.

Não. Não remeta à faceta do lendário Gregor Samsa – da novela também lendária do também lendário Franz Kafka. No livro do tcheco natural de Praga, o protagonista transforma-se em um inseto – que brilhantemente, durante a narrativa, Kafka descreve suas características sem conceder uma face final do inseto pensado.

Lucas é o ponta-direita do 4-2-3-1 de Leão. A proposta do são-paulino já foi visada aos três beques, mas sem muita repercussão. Ele trouxe o esquema para ser seguro e sucinto. Apesar de uma fase óbvia e entediante de Paulistão, está funcionando.
É um fato, porém, que o comportamento tático do 7 são-paulino – que cobre o seu flanco marcando o lateral-esquerdo adversário – não se diferenciou tanto com a mudança do comandante desde Adilson Batista. Muito pois, se aqui ele é ponta-direita, lá, com Batista, ele compunha esse flanco de forma mais avançada – a proposta que tornou-se fracasso de Adilson era o 4-3-1-2 -, como um lídimo atacante.

Puramente, a mudança do destaque mor do São Paulo, ainda sem descartar Luís Fabiano mas já o fazendo brevemente, aqui, relaciona-se com sua mudança de postura: menos individualização e mais cooperação. Apesar de sua qualidade indiscutível e notável, Lucas precisa da cabeça para ‘metamorfosear-se’ no craque que o São Paulo tanto precisa após já há mais de 3 anos sem nenhuma conquista. A Copa do Brasil parece um belo lugar para terminar esse jejum.

Se essa mudança continuar em Lucas, assim, talvez, o São Paulo moldará-se no time ideal de Leão de forma mais rápida e pontual. Ainda sem Luís Fabiano, a equipe precisa de um ‘algo mais’ para desbancar outros ‘cachorrões’ – brigando pela Copa do Brasil e pelo Paulistão. O mal da falta de Ceni, todavia, é insubstituível e algo que o jovem não pode ainda dar conta. Nesse caso talvez fosse mesmo preciso uma metamorfose digna das hipérboles de Kafka.

Por: Felipe Saturnino

12/02/2012

Tendências

A derrota são-paulina de hoje no Pacaembu era o segundo resultado mais plausível – pelo menos do meu ponto de vista. O empate era o mais normal de acontecer, anotando o palpite puro na charada do segundo domingo de fevereiro.

Para o Corinthians a conquista inicial sobre os eternos rivais é importante após um ano tão bipolarizado – a vitória tricolor com o 100º de Ceni e quebra de tabu, o massacre histórico dos alvinegros e um empate insosso na disputa de primeiro lugar no Brasileirão -, renovando as esperanças de um bom ano quando fala-se de clássicos. A tendência para o time de Tite em clássicos, tratando de ganhar, é grande. O São Paulo sofre com os adversários apesar do resultado histórico no Paulistão do ano passado, mas compreende o significado da derrota de hoje se expusermos um jogo de várias faces distintas.

As tendências do esquadrão de direção leonina ainda não possuem base. O São Paulo se forma e está em um estágio primário de formulação de equipe. A derrota para, talvez, o maior rival, apenas reforça a tese no pensar de um time forte em completa fase de formação e um aparente bom time em estágios pré-formação.

Mas chega a ser fato que o momento mais assustador aos corintianos hoje foi no pós-expulsão de um João Filipe absolutamente patético em campo. Ponderando por seu posicionamento, mais aberto, na lateral-direita, em um ponto mais alto do campo, chega a ser quase aceitável. A atuação irregular e tensa do camisa 21 nos dá outra conclusão. A pegada em Jorge Henrique – que também não é o que parece ser – somente prova o ponto aqui mostrado.

Danilo - o destaque do Corinthians no jogo

João Filipe havia sido um quarto-zagueiro irresponsável no ano passado, com a técnica de um jogador que podia fazer um pouco mais do que sua posição lhe permitia. Ele finalizou o ano em baixa, assim como todo o São Paulo – mesmo com a goleada sobre o Santos em última rodada de campeonato nacional -, e por esse motivo Leão pregou Paulo Miranda em seu lugar, tendo a opção de Édson Silva, ainda.

E quando você reúne tudo isso, num clássico, a tendência não é muito agradável.

Leão bancou o risco de mantê-lo em campo, apesar da frequente exploração de Fábio Santos, que atuava em suas costas, e da incidência de Jorge Henrique, que dava corda para o beque se enforcar. Com Fernandinho, Osvaldo e Maicon em campo, no minuto seguinte, João é expulso.

Justo.

O plano de Leão era agredir mais, mantendo Wellington na cabeça-de-área, Maicon como segundo-volante, Cícero aparecendo na meia-central, Osvaldo pela ponta-esquerda e Lucas pela direita. O jogo era ‘espelhar’ o Corinthians – 4-2-3-1 x 4-2-3-1.

As tendências de agredir o Corinthians apareceram, e o São Paulo partiu para as bolas. Fernandinho chutou até uma perigosa para Julio Cesar defender, a 15 minutos do fim.

O destacado do jogo é Danilo. A sua tendência de sair do time com Douglas pode até permanecer ilesa, mas o técnico gaúcho do atual campeão brasileiro sabe que enfrentará um dilema. O mais sonolento conseguiu ser, ao menos por hoje, um pouco mais empolgante, fazendo até gol contra o time que já havia lhe dado seus melhores momentos como profissional.

Se o São Paulo ficou solto e não conseguiu empatar, o Corinthians segurou pragmaticamente e administrou mais um triunfo no campeonato paulista. As tendências, porém, são relevantes.

No momento pós-penal, que Jadson desperdiçou, pensei comigo mesmo que seria difícil recuperar a confiança e o Corinthians poderia matar o jogo na segunda etapa. Repensei quando vi as ousadas, e ao mesmo tempo doidas, substituições de Leão. Esqueci para o quê tendia João Filipe. Se o técnico tricolor assumiu o risco e não modificou a estrutura física na lateral-direita, o zagueiro cedeu a Jorge Henrique. Que a derrota do São Paulo não seja culpa de Leão, mas que as tendências de assumir risco do treinador e a de João sejam resolutas com o passar do tempo.

Afinal, tendência agora mesmo é o Corinthians ser favorito nos clássicos contra o Tricolor. A não ser que o time em formação tenda a se transformar em um time formado com mais velocidade que o normal.

Por: Felipe Saturnino

23/01/2012

Posturas

O jogo de hoje era aquele do ‘nhem-nhem-nhem‘: o São Paulo tendia, no mínimo, a uns 90% de chance de vitória. Na certa, a equipe deveria levar pra casa os três pontos – tamanha a disparidade técnica entre os times.

A minha atenção se voltou a outros fatos do jogo, mais chamativos e mais interessantes do que a própria vitória do tricolor paulista.

Leão editou um 4-3-2-1 que não havia funcionado com Adilson no 2º semestre do ano passado. Para começar, a equipe pode variar ao 4-3-1-2, com Jadson se postando como o vértice-avançado do losango de meio-de-campo. Nada de disposição com três beques – por ora, pelo menos.

O comandante do São Paulo também elogiou a vontade dos jogadores, que aparentavam desmotivação no que se refere ao fim da última temporada. A maior questão em relação ao time, agora, é sobre Nilmar, o segundo-atacante que poderia fazer a dupla com Luís Fabiano tranquilamente, compondo, no caso, o 4-2-3-1, a moda do momento.

A postura que Leão frisou é a chave para um ano melhor da equipe, pelo menos num comparativo a 2011. Com mais disposição, mais ação, mais empenho. A qualidade pode se expandir e a confiança pode surgir. O mesmo vale para o jovem Lucas.

Ás jogadas de hoje com mais do que se deveria ter deve-se a falta de confiança em que Lucas se afundou no últimos meses do ano passado. O meia tem recursos técnicos suficientes para ser um dos 5 melhores do país com mais holofotes do que se pode ter hoje – num país em que reina Neymar. A postura do garoto é de se ressaltar, na mesma medida em que se torna perigoso o risco de driblar e de se frustrar com um erro infantil. Lucas, porém, tem de aceitar o risco para recuperar a confiança que uma vez já teve. O time são-paulino se baseará muito na sua velocidade pela ponta-direita.

São posturas que modificam times com mais ‘violência’ do que se deveria. É dever do São Paulo mudar sua vontade assim como era dever estrear bem como fez hoje, nos 4 a 0 diante o Botafogo de Ribeirão Preto.

São Paulo e Lucas - recuperando a disposição e a confiança

Por: Felipe Saturnino

17/01/2012

Camarões

Frutos do mar nunca me agradaram em demasia. Não sou fã de muitos tipos de peixe, com exceção de um salmão bem feito. Ostras, nem pensar.

Camarões, porém, já me agradaram. Parecem sempre bons, aparentemente. Pelo menos os que comi.

Camarões parecem também ser a comida de Luiz Felipe Scolari. Com grande inspiração, ainda antes do fim do Brasileirão passado, o gaúcho fez o que fez com sua declaração direcionada à contratações do clube alviverde. Disse que não aceitaria mais ‘feijão com arroz’, comparando obviamente a comida à qualidade medíocre dos jogadores palmeirenses.

Felipão tem razão.

O elenco palmeirense é muito médio para o tamanho do clube que o representa. Sendo abrangente, entre os figurões paulistas, o time do Palestra Itália é o que, certamente, vai sofrer mais novamente. Até o dado momento, o lateral-esquerdo Juninho, ex-Figueirense, foi o único bom nome para a equipe. Daniel Carvalho é bom jogador, mas não concede muita confiança a quem o vê jogar com frequência – pelo menos não tem sido assim. A menos conhecida das compras foi a de Adalberto Román, beque do River que foi rebaixado ano passado com o time.

O Palmeiras também necessita de nomes distintos para as meias e o ataque. Fernandão pode não satisfazer na posição, a menos que esteja tão estrelado quanto naquele jogo contra o Corinthians, em Presidente Prudente, pela 19ª rodada do Brasileirão no ano passado.

Fica certo, por ora, que o setor defensivo se fortalece com Juninho, e Felipão pode manter o 4-2-3-1 característico de 2011, com força pela esquerda com o lateral ex-Figueirense e o meia Luan, que apesar de não ser nada requentado, foi a ‘arma’ mais perigosa do Palmeiras nos jogos da última temporada. Um meia de centro do campo também é preciso no momento, para a imediata opção por Valdívia em caso de mais uma daquelas lesões patéticas por chutes no ar. Se o chileno adquirir confiança e criar a vergonha de que precisa para jogar bem, o time pode ser mais consistente e pode também ir mais longe na temporada.

Evidentemente, parece, porém, que os ajustes precisam ser feitos rapidamente para o início do ano. Claro que a equipe vai ganhar seus jogos e se classificará para a segunda fase do Paulistão, mas bater times mais fortes como Corinthians, São Paulo e Santos será algo diversas vezes mais complicado.

A não ser que a equipe verde e branca contrate seus camarões até o fim da janela. O pior ainda é ver Tirone falando que ‘os 25 camarões estão lá (no elenco)’.

E pior ainda é ver que tem muita crise para rolar nos ares de lá.

Como fica o Palmeiras, afinal?

Por: Felipe Saturnino