Archive for fevereiro, 2011

27/02/2011

Jejum sobrevive: Birmingham bate Arsenal na final da Carling Cup

A equipe de Arsene Wènger, que estava procurando um pequeno título para comemorar e para acabar com o jejum de títulos desde 2005. E acontecia que hoje era o dia para tal feito. Mas, novamente, o Arsenal falhou.

Para o Arsenal, o que ocorreu foi talvez o desperdício de conquistar o único título da temporada – já que o United lidera na Premier League, e o time londrino pega o Barcelona que, mesmo estando em desvantagem, é o Barcelona.

Para o Birmingham, sensacional. Um time sem grandes valores a ressaltar como talentos dentro de campo conseguiu vencer o Arsenal, um dos melhores do mundo.

A questão é que a juventude do time inglês se afirmou no jogo contra o Barcelona. Poderia muito bem ter vencido a Carling Cup – a Copa da Liga Inglesa – e acabado com essa pressão sob os ombros dos mesmos e do pobre Wènger. Mas não foi o que aconteceu.

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Por: Felipe Saturnino

25/02/2011

A receita: como rachar o Clube dos 13

Tal como uma receita muito mal preparada, o Clube dos 13 se partiu. Não, ele não estava crocante, estava estragado. Se despedaçou, comprovando mais ainda a richa existente entre dirigentes e líderes de entidades de extrema importância no nosso futebol nacional.

O que ocorreu foi entre Corinthians, Flamengo e outros grandes clubes cariocas. Esses clubes deram ‘bye, bye’ ao C13.
A lógica da coisa se refere aos direitos de transmissão de jogos, e de propostas de transmissão dos mesmos. Só que, pelo raciocínio, a proposta que mais enche os olhos é a que atribui mais dinheiro ao comprador. Pois aqui está a chave da coisa: o descaso em relação aos cuidados de transmitir os jogos dos respectivos clubes também é levado em conta. E ainda outros consecutivos fatores dentre eles como racha de dirigentes, Taça das Bolinhas entre outros foram se acumulando e realmente racharam o C13.

O que preocupa é que agora, o Campeonato Brasileiro ganhava um formato. E cada vez mais adquiria mais valor e mais importância, a cada vez que era disputado. Mas, agora podemos ter uma desagregação o que pode gerar uma espécie de outra Liga.

Ainda mais, com a CBF reconhecendo o Flamengo como campeão de 1987, o ambiente tende a ficar mais tenso do que já está, com crise declarada entre São Paulo – atual detentor da tal Taça das Bolinhas – e o Flamengo, que já se separou de Fábio Koff.

Não se pode esquecer do embate entre Ricardo Teixeira e Fábio Koff, que deu declarações muito interessantes à Folha de São Paulo no dia de hoje:

Juro que não queria mais uma reeleição. Mas, quando vi a armação para eleger o Kléber Leite, sem nenhuma conversa comigo, até meus filhos e minha mulher, que não queriam mais que eu ficasse, acharam que não, que eu tinha de ir para a luta. E eles compraram votos, empréstimo para um, adiantamento para outro, mas não passaram de oito votos porque nós também trabalhamos sem descanso.

 

Para fechar, o que se vê é que a medida que a Liga Nacional vai tomando jeito, mais cuidado os clubes querem ter com seus pequenos direitos, e parecem que não viram que ganhariam mais se estivesse negociando juntamente com o Clube dos 13, que se melhorou algo, foi aumentar a grana em relação ao produto de transmissão de cada clube.

E agora? A receita está despedaçada. Quebrou, caiu, e agora é difícil voltar ao normal.

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Por: Felipe Saturnino

17/02/2011

O contra-ataque que derrubou o melhor do mundo

No jogo de ontem, dava uns 55% de chance para o Barcelona matar o jogo das oitavas da Champions League já em Londres. Claro que também acreditava muito em um possível triunfo londrino, mas como era o Barcelona, tem de se alterar o cenário. Mesmo jogando em casa, o Arsenal já sabia que do outro lado do campo havia um time com Messi, Iniesta, Xavi, Villa e outros.

Mas, também tem de se dizer que o Arsenal é um time que, mesmo não tendo aquele jogador fora de um nível comum, tem algumas joias que, futuramente, podem se tornar craques de nível absurdo. E é verdade. Basta olhar pra Walcott, Nasri ou até mesmo, o jovem volante Wilshere, um dos melhores em campo no jogo dessa quarta.
O que acontece é que o Arsenal tem algumas “promessas” enquanto o Barcelona tem jogadores consagrados. Por isso não levava tanta fé que o Arsenal derrubasse um time como o de Guardiola. Óbvio que não vencer por total o maior do mundo, mas já mostrou que tem força para tal. O poderoso contra-ataque do time londrino postado em um 4-2-3-1 com Eboué como lateral-direito, Clichy na esquerda e na linha de volantes com Wilshere e Song – volante mais fixo. Os três mais postados à frente eram Walcott – um winger, como falam os ingleses, pela direita – e Nasri pela esquerda executando quase a mesma função, mesmo não entrando diagonalmente como o jogador inglês. Fábregas era o jogador mais centralizado e próximo de Van Persie, que era o “único” atacante no esquema do francês Arsène Wenger. O Barça atuava no eterno 4-3-3, com Busquets fixo, Xavi pela esquerda e Iniesta pela direita; Messi era o falso centroavante que tanto falam, Pedro pela direita entrando diagonalmente e Villa fazendo o mesmo.

E foi Villa que colocou a vantagem no placar para o time catalão. Na tradicional enfiada de bola entre os zagueiros, Villa tocou na saída do goleiro Szczesny.
O Arsenal no começo da partida havia pressionado, mas agora não conseguia manter sua marcação avançada contra o Barcelona. O que se percebia é que a arma era o contra-ataque. Walcott era o jogador mais acionado para realizar a ação. E foi ele que puxou o mais perigoso da primeira etapa, depois de cruzamento de Fabregas para Van Persie que foi interceptado por Abidal.
O que ocorria era que o Arsenal crescia. O Barcelona não matava, e realmente poderia – tivera Messi marcado em duas chances e a fatura estaria já mais do que paga. Foi aí que Van Persie apareceu para o empate. Um gol que pensava que jamais faria. E fez. E empatou. E botou fogo no Emirates.
E como já citei, o contra-ataque era a arma da equipe londrina. E foi assim que a equipe chegou ao tento da virada: Nasri foi lançado por Cesc Fabregas e teve a paciência de levar a bola e tocar para Arshavin vindo da esquerda para entrar e finalizar. 2 a 1.

Foi um contra-ataque fatal. Em uns 3 ou 4 toques a bola estava no pé de Arshavin que teve toda sutileza para tocar para o gol.

A situação agora é a seguinte: um empate basta para o time da capital inglesa. Porém – como é de praxe, sempre tem um mas – o Barcelona de Josep Guardiola só tem que fazer um golzinho para levar a vaga. E acho que Wenger não vai querer armar um time fechado só para empatar. Afinal, o Barcelona pode muito bem passar por qualquer barreira.
E se o Arsenal fizer um gol no começo? Pra mim, só aumenta a vantagem. O Barça pode muito bem ir lá e colocar 3 gols a seu favor, e levar a decisão para a prorrogação.

Quem leva?

Eu sou Barça. Mas seria interessante ver os meninos do Arsenal nas quartas eliminando um Barcelona.

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Por: Felipe Saturnino

13/02/2011

Fim do Fenômeno

Ronaldo é Fenômeno. E Fenômeno é Ronaldo.
Um exemplo, bom e ruim. Ele deu a volta por cima, e depois mostrou certo descaso por sua própria forma. Mas, é preciso lembrar que também passou por lesões, isso também o fez ser o que é hoje: Fenômeno.

Maior artilheiro da história das Copas do Mundo, jogador com mais títulos de melhor jogador do mundo. Um Fenômeno. Claro que ele não foi esse Fenômeno no último ano. Aliás, nunca mais iria ser aquele jogador que se recuperou, chegou na Copa, e fez dois gols na decisão de um Mundial. Na verdade, será raro ver um outro jogador que tenha tanta vontade de se recuperar, e voltar da maneira que voltou.

Ronaldo. Fenômeno. Um dos maiores atacantes de todos os tempos. Reunia agilidade e velocidade à poder de fogo e precisão. Uma bela mistura. Talvez não vejamos mais um desse. Talvez, não haja mais um Ronaldo. Com cenários tão dramáticos, e depois marcado por tantas conquistas e polêmicas.

Mesmo deixando alguns, e muitos mesmo, corintianos achando que sua trajetória no Corinthians não foi o que deveria, foi ótimo ter Ronaldo por aqui.
O que fica mesmo de suas apresentações são os jogos contra o São Paulo em 2009, – no Paulistão – a final contra o Santos, na Vila, e aquele jogo da final da Copa do Brasil, contra o Inter, no Pacaembu.

O que posso dizer? Fenômeno. Sua trajetória merece virar livro, e com certeza vai virar. E definitivamente, vai ser um Fenômeno.

Hoje, não é um dia feliz no futebol. Feliz pra ninguém. Quando um cara desse se retira da coisa que mais gosta e que mais sabe fazer, não é um dia muito feliz.

Enfim, foi bom te ter Fenômeno.

Ronaldo vai ficar pra história. Pelos seus recordes e sua genialidade; também pela sua vontade e determinação.

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Por: Felipe Saturnino

10/02/2011

Fora de hora

Na hora menos necessária de se jogar – não desmerecendo o Ituano e de de jeito algum o Paulistão – o Corinthians jogou na hora em que não era a mais necessária. Chegou atrasado.

Após a eliminação na Libertadores, a equipe do gaúcho Tite venceu o Ituano por exorbitantes 4 a 0. Placar que deixa os corintianos menos preocupados. Melhor. Só que jogou na hora que não era para tanto assim. O Corinthians tinha time para vencer o Tolima. Só que não conseguiu. Foi um time sem criação. Não fez um gol sequer e foi embora dando tchau com a mão fechada. E logo depois pegou o Palmeiras. E venceu. Com sorte e venceu. Com competência e venceu.

O que realmente me impressiona é o atraso para jogar bem. O Corinthians agora, só tem uma chance de levar um título no primeiro semestre: no Paulistão. Time pra isso tem. Só espero que não chegue atrasado.

Coisas que tenho que falar:

– O Corinthians tem time para vencer o Paulistão. Só que tem que se acertar e, no final das contas, é difícil vencer o Santos com Neymar, PH Ganso, Arouca e Elano jogando bem. No geral, com os times brasileiros, o Corinthians não está mais nos times de primeiro escalão, como o Fluminense e Santos, por exemplo.

Com casa vazia, Corinthians venceu e bem.

– O Fluminense empatou ontem pela primeira rodada na Liberta. O problema é empatar jogando em casa. Mesmo que seja contra um difícil Argentinos Juniors bem fechadinho. Mais uma vez, Muricy procura ganhar sua primeira Libertadores, título que não tira nada do prestígio que o tal possui.

Rafael Moura - comumente chamado de He-Man - fez dois no empate do Flu em casa em jogo difícil.

– O São Paulo é uma incógnita. É um time que se reformulou já que a geração do tricampeonato nacional já se perdeu pelo mundo. Acho, que com Lucas e Casemiro, a equipe possa dar liga. E ainda tem Rivaldo. Só que acho que é trabalho para longo prazo. Carpegiani ainda não deu um padrão tático para a equipe, e acho que não pretender definir isso tão cedo.

Mesmo com Rivaldo, São Paulo tem algumas deficiências e é uma incógnita na equação.

– Nos amistosos, Messi foi soberano sobre Cristiano, em um 2 a 1 para a Argentina, e Alemanha e Itália empataram. A Inglaterra venceu seu jogo e, como todos devem saber, o Brasil perdeu mais uma vez para os Les Bleus.

Por: Felipe Saturnino

09/02/2011

Au revoir: tabu prevalece no jogo do Stade France

Hoje, fizemos frente aos nossos rivais franceses, em um jogo bom. Bom por uma parte.

Após uma expulsão patética do nosso meia – do qual, mesmo parecendo que desprezo, acho um jogador muito bom – o Brasil certamente perderia o jogo. E aconteceu que perdeu. Da França, de novo.

Os franceses, é verdade, tem uma seleção mais arrumada do que aquela da última Copa. Laurent Blanc realmente deu um padrão tático aos francesinhos, que realmente levaram a peleja. Mostraram que estão mais organizados e tem uma forma de jogar.

Só que eu não posso tirar o mérito – e realmente deveria – da vitória do time bem dirigido por Blanc. Se pudesse, realmente tiraria. No mais, o que posso dizer é que o clássico se abstém até somente o primeiro tempo. Basicamente, pela expulsão do tão calmo Hernanes.

E foi interessante. Interessante ver a França contra o Brasil. O Brasil contra a França. Ver uma espécie de losango formado no meio-de-campo brasileiro com Lucas – vértice recuado – Elias pela direita, mas um pouco mais recuado, mesmo com suas eficientes subidas ao ataque, Renato Augusto mais a frente do ex-corintiano e Hernanes centralizado.
A França com um 4-2-3-1. A defesa de Rami e Méxes – dois bons zagueiros – e o lateral direito Sagna – que apoiava – e a lateral-esquerda de um nem tão bom lateral, que é mais um zagueiro, que é Abidal. O meio com os dois volantes M’Vila e Alou Diarra, e o três meias pela frente com Malouda, – pela esquerda – Gourcuff, – centralizado – e um dos nomes do jogo, Ménez. Falo isso pois Benzema viu a necessidade de jogar, e jogou o que podia. E foi o outro nome do embate. Atrapalhou demais a defesa com Thiago Silva e David Luiz. Mesmo com tudo isso, o clássico ficou com um-gostinho-de-quero-mais. E realmente, poderia ter sido, e poderíamos não nos abster tanto à análise de menos de um primeiro tempo, já que a expulsão ocorreu aos 39.

Benzema fez o gol, após uma ótima jogada do meia francês Ménez.

CONCLUSÃO: O Brasil teria dificultado mais se tivesse onze. Poderia ter até mesmo ganho, e tinha time para tal feito. Só que a expulsão boba de Hernanes simplesmente impede uma análise mais aprofundada do jogo, já que as equipes estão em condições totalmente distintas.
Todavia, não se pode desmerecer o fato de que, efetivamente, a França tem uma equipe bem organizada, que ainda tem algumas coisas a melhorar.

Só não se pode querer resultados tão rápidos assim. O Brasil passa por uma total reformulação. A era MM só tem um bocadinho de jogos. Até a Copa América, haverão mais alguns testes interessantes. E espero que o Brasil se saia melhor. Psicologicamente, principalmente.

Mas, hoje é dia dos franceses. Au revoir. Afinal, o tabu prevalece…

Por: Felipe Saturnino

04/02/2011

Por que um R faz diferença?

O jogo desta quinta mostrou porque um R faz tanta diferença para um time. Seja um R de Rivaldo, Ronaldo, Ronaldinho ou até mesmo de Rogério Ceni.

Rivaldo estreia, faz um e Sampa vence.


Na vitória diante do Linense, Rivaldo estreiou no Morumbi e mostrou a que veio. Fez o gol do empate, para depois, Marlos virar.

ÓBVIO que o jogo foi contra o Linense. Mas acho que sabemos para que o tal de Rivaldo veio.

Mesmo com 38 anos, Rivaldo ainda mostra seus lampejos geniais.

A diferença desses jogadores como Ronaldo, Ronaldinho e Rivaldo é que eles ainda possuem alguns lampejos. Ronaldo, mesmo não jogando nada contra o Tolima, ainda pode matar em alguns jogos. Ronaldinho estreiou com vitória. E Rivaldo fez gol no triunfo tricolor. Esses caras podem decidir jogos.
E mesmo com 38 anos, Rivaldo ainda é craque e faz diferença.

Por: Felipe Saturnino

03/02/2011

Mais uma vez, sem conquistar a América

Eu realmente pensava que desta vez o Corinthians ia começar bem a década. De uma certa forma. O time não jogava barbaridades até o momento mas podia muito bem se classificar para a fase de grupos do maior torneio da América do Sul.
Mas, é difícil. Conquistar a Libertadores é algo complicado. Requer mais do que tática e técnica. Requer muita garra e raça. Requer jogar nos mais variados estádios, com as diferentes torcidas e os mais diferentes gramados. E mais uma vez, a equipe corintiana de Tite provou ainda não ser capaz de jogar em tais condições.

Como já citei, o Corinthians mostrou seus defeitos. Não tem nenhum reforço que pode mudar a cara do time, e nem ao menos uma mudança tática pode ajudar um pouquinho.
A venda de Elias enfraqueceu o elenco, e a contratação de Ramírez parece ainda não ter suprido a falta de um volante que suba ao ataque com tanta qualidade e eficiência como Elias fazia.

Falando do jogo em si, o Tolima pressionou nos primeiros minutos de jogo. O Corinthians parecia nervoso, e não criou nenhuma jogada de perigo no primeiro tempo. No segundo, o Tolima deslanchou e fez dois gols. O Corinthians continuava nervoso e errava muitos passes.
E a ousadia? Tite jogou com três volantes. É aceitável. O ruim é quando se tem três volantes e ainda erros de marcação acontecem.

Ganhar a Libertadores quer dizer fazer 14 jogos independente do campo e do adversário. E jogar esses jogos com qualidade e sem nervosismo. Ganhar a Libertadores quer dizer jogar contra o time mais técnico e o time mais perigoso e vencer. Ganhar a Libertadores quer dizer seu time estar inspirado em muitas vezes das 14 oportunidades que se tem para se jogar a final.

O Corinthians provou que ainda não pode ser campeão com esta equipe. Erro tático, técnico e mental. Uma equipe não pode ser tão nervosa como foi em alguns momentos do jogo. Talvez com um elenco mais maduro e com mais opções no plantel, a conquista pode vir a acontecer.
A chave do negócio é jogar a Libertadores com consistência. Tentar uma sequência de participações no torneio para o clube ir se acostumando com a coisa de jogar o torneio que mais se deseja na América.

Não vai ser dessa vez que o Corinthians levantará a taça.
E se continuar jogando isso não vai ser o ano que vem também. E nem o outro. E nem o depois do que vem depois do deste ano.

Domingo já tem clássico. E é contra o Palmeiras.
Um jogo para destruir ou para repor.

Por: Felipe Saturnino

02/02/2011

Vale-tudo

Tenho direito de estar aqui e afirmar que capturei rapidamente e silenciosamente o título de uma das mais famosas – e pessoalmente uma das que eu mais gosto – músicas de Tim Maia. E recorri a tal devida necessidade porque o caso mesmo requer algo mais fora do normal.
E o assunto do dia é o jogo da vida para o Corinthians. Vencer ou vencer – ou empatar. É o que o Corinthians tem que fazer. É difícil? Vamos analisar:

ATITUDE: O Corinthians tem time para, no mínimo, empatar. E também tem time para vencer. Só que aí está o problema. Enfrentar o Tolima com a mesma atitude do Pacaembu, na semana passada trará somente mais uma eliminação ao time do Corinthians em mais uma Libertadores.

EXPLORAR O PONTO FRACO: O time alvinegro paulista enfrenta um time colombiano que sabe tocar a bola, mas já provou ter algumas fragilidades. Como por exemplo, se for pressionado pelo Corinthians, certamente vai ceder. Então, é algo a ser explorado.

PREVENIR:O que o Corinthians tem que tomar cuidado são as consecutivas bolas enfiadas entre seus zagueiros, que fizeram uma linha um pouco “ingênua” no jogo da ida e sofreram alguns sustos, que poderiam ter sido gols. Isso é o que se deve prevenir para o jogo contra a equipe colombiana.

PRESSÃO: É o jogo. Para mim, ser eliminado nesta fase seria um vexame, e isso pode pressionar um pouco o time de Tite, mais do que está sendo agora. Agora é a hora de aparecer o craque para decidir o jogo. Bons jogadores o Corinthians tem, e alguns podem decidir.

ARRISCANDO: Se por acaso, o Corinthians estiver em uma situação deficitária, vai ser a hora de arriscar para algo mais ousado. É ganhar ou ganhar, não é corintianos?

Para finalizar, é o jogo do ano até agora. Estamos apenas no dia 2 de fevereiro, mas este jogo tem uma relevância diferente. É um jogo de um time que é um dos maiores do Brasil, tentando se classificar para a fase de grupos da maior competição da América do Sul. É também o jogo de uma equipe de cem anos, que tenta o primeiro título desse tipo de competição em sua história. O cenário parece requerer um pouco mais de drama.

Meu palpite: Apesar de tudo, prevejo a vitória corintiana, por um a zero.

Enfim. Mais do que tática e técnica, além de organização, este jogo requer garra e raça. Independente dos 22 iniciais que atuarão em Ibagué.

Com drama ou sem drama? Pra mim, o cenário requer um draminha. Mesmo contradizendo o que diz aí na foto.

Por: Felipe Saturnino

01/02/2011

Nada melhor que dinheiro Chelsea. E nada melhor do que prejuízos, não é Chelsea?

Em alguns posts atrás, comentei sobre o mercado de inverno europeu. E falei que ele estava bem sem graça. Sem nenhuma contratação de grande peso, sem uma movimentação interessante.
Mas, agora posso dizer que algumas negociações foram interessantes. Como a do Real Madrid contratando Adebayor junto ao City, que veio para suprir a falta de Higuaín – mesmo com Benzema e uma opção da base para Mourinho.

Agora, quem chegou foi Torres. E chegou no Chelsea. É um ótimo atacante, mas não está em sua melhor fase. Mesmo assim pode fazer diferença. A informação que eu tenho é que o Chelsea, no ano passado, teve um prejuízo avaliado em R$ 120 mi em 2009. E depois de alguns gatos ali e acolá, agora as vindas de Torres e David Luiz devem aumentar um “pouquinho” mais esse déficit do clube britânico.
Agora para falar de futebol, Torres foi uma boa contratação. Porém, os Blues podem se arrepender. Afinal, faz um tempo que ele não joga o que jogava no início no Liverpool.
Mais do que tudo, as contratações de Caroll e Suárez do Liverpool mostram que, os clubes ingleses estão podendo com a grana.

Por: Felipe Saturnino